terça-feira, 21 de setembro de 2010

ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART

1. O que é ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART)?

Todo contrato, escrito ou verbal, para elaboração de serviços técnicos (projetos, laudos, vistorias, pareceres, etc.) e execução de obras referentes às profissões fiscalizadas pelos CREAs, deve ser registrado no Conselho sob forma de ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA (ART). Esta anotação define, para efeitos legais, o responsável ou responsáveis técnicos pelo empreendimento. Sem ela praticamente não se consegue definir num caso de uma ação judicial, o responsável legal pelos trabalhos.
As ARTs efetuadas no Conselho, constituem o REGISTRO DE ACERVO TÉCNICO (RAT), cujo somatório retrata a experiência obtida pelo profissional ao longo do exercício da profissão. Através de requerimento, o profissional pode solicitar a emissão de CERTIDÃO DE ACERVO TÉCNICO (CAT) das ARTs registradas, documento este imprescindível para a participação em licitações de obras públicas.

2. Quais os documentos necessários para o profissional ou empresa solicitar baixa de uma ART?

Apresentar requerimento juntamente com cópia e original ou cópia autenticada do atestado ou declaração de conclusão dos serviços.

3. Quais os documentos necessários para o profissional solicitar baixa de responsabilidade técnica por uma empresa?

Requerimento assinado pelo profissional.
Obs.: O profissional deverá estar quite com a anuidade do exercício, não constar ART ou Auto de Infração pendente.

4. Quais os documentos necessários para emissão de certidão de Acervo Técnico?

Requerimento assinado pelo profissional, mais cópia e original do Atestado ou declaração de conclusão.

5. Qual o prazo para emissão de Certidão de Acervo Técnico?

Quando o requerimento solicitar o Acervo de até 03 ART´s a certidão será liberada com 48:00h.

ALGUNS ITENS DO CONCRETOS E SEUS SIGNIFICADOS

Abatimento 
Ensaio normalizado para a determinação da consistência do concreto e que permite verificar se não há excesso ou falta de água no concreto.

Aceleradores
Aditivos utilizados para reduzir o tempo de pega do cimento e de desenvolvimento da resistência inicial quando necessário.

Adensamento 
No caso específico de concreto, é um processo manual ou mecânico para compactar uma mistura de concreto no estado fresco, com o intuito de eliminar vazios internos da mistura (bolhas de ar) ou
facilitar a acomodação do concreto no interior das formas.
  
Aditivos 
O mesmo que adjuvante. Substância adicionada a uma mistura de cimento portland, intencionalmente, com o objetivo de modificar uma ou mais características.
  
Aditivos minerais
São materiais silicosos finamente moídos, adicionadas ao concreto em quantidades relativamente grandes, geralmente na faixa de 20 a 100% da massa de cimento Portland.

Agregado 
É o material mineral (areia, brita, etc.) ou industrial que entra na preparação do concreto.

 Ar Introduzido
Bolhas (aproximadamente 1 mm) de ar adicionadas ao concreto para facilitar a trabalhabilidade e diminuir o risco de congelamento.

Betão (Portugal) 
O mesmo que concreto (Brasil).

Bloco de concreto 
Elemento de dimensões padronizadas. Tem função estrutural ou decorativa.

Bombeamento 
Transporte do concreto por meio de equipamentos especiais , bombas de concreto, e tubulações metálicas, que conduzem o concreto desde o caminhão betoneira até o local de concretagem.

Concreto
Mistura de água, cimento, areia e pedra britada, em proporções prefixadas, que forma uma massa compacta e endurece com o tempo. Concreto aparente é aquele que não recebe revestimentos. Concreto armado: na sua massa dispõem-se armaduras de metal para aumentar a resistência. Concreto ciclópico tem pedras aparentes e de formas irregulares. Concreto celular é uma variável que substitui a pedra britada por microcélulas de ar, conferindo-lhe grande leveza.

Concreto Leve 
É o concreto executado com argila expandida ou poliestireno expandido, e utilizado para enchimentos, isolamento térmico e acústico, divisórias ou em locais onde se deseja reduzir o peso próprio da estrutura.

Concreto Celular 
Trata-se de concreto leve, sem função estrutural, que consiste de pasta ou argamassa de cimento portland com incorporação de minúsculas bolhas de ar. É indicado para isolamento térmico em lajes de cobertura e terraços, enchimentos de pisos e rebaixamento de lajes, fabricação de pré-moldados, etc. O concreto celular possui massa específica variando de 500 kg/m³ a 1800 kg/m³, sendo que o concreto convencional possui massa específica- em torno de 2300 kg/m³.

 Concreto Celular Autoclavado 
Produto constituído de cal, cimento, areia e pó de alumínio (um agente expansor que funciona como fermento, fazendo a argamassa crescer e ficar cheia de células de ar, tornando-a leve), além de água. Cortada em blocos ou painéis, que vão para uma autoclave para cura, a argamassa dá origem ao silicato de cálcio, composto com alta resistência à compressão e ao fogo e de ótimo desempenho termo acústico. Os blocos são utilizados para vedação de vãos e enchimento de lajes nervuradas, e os painéis armados para paredes ou lajes. Também são encontrados blocos-canaletas para vergas e contra-vergas. Por ser leve, o produto é indicado principalmente para estruturas que não devem sofrer sobrecargas.


Concreto de Alta Resistência 
É aquele com valores de resistência acima dos concretos comumente utilizados, ou seja, maiores que 50 MPa. Pode ser obtido utilizando-se cimento, microssílica e aditivos plastificantes, obtendo-se uma relação água/cimento e microssílica (A/c+ms) baixa. Este concreto exige um rigoroso controle tecnológico, tendo como campo de aplicação pilares de edifícios, obras marítimas, pisos de alta resistência, reparos de obras de concreto, etc.

Concreto Pesado
É obtido utilizando-se agregados com elevada massa específica, tais como: hematita, barita, magnetita. Este tipo de concreto é empregado como anteparo radiativo (salas de raio x, por exemplo).

Concreto Fluido 
Utiliza aditivos superplastificantes, sendo auto-adensável e reduzindo a necessidade de vibração. É indicado para peças de difícil concretagem.

Concreto Colorido
É obtido pela adição de pigmentos que tingem o concreto, dispensando a necessidade de pintura. É utilizado em pisos, fachadas (concreto aparente), vigas, pilares, lajes ou peças artísticas (monumento).

Concreto Rolado
O concreto rolado é utilizado em pavimentação de ruas, áreas de estacionamento, pisos para postos de gasolina etc, substituindo o asfalto comumente utilizado, sendo mais econômico e durável. Possui diversas vantagens em comparação ao asfalto, como: construção: rapidez na execução com a utilização do concreto dosado em central, não exigindo mão-de-obra especializada nem equipamentos sofisticados; economia: custo inicial moderado, pequena necessidade de manutenção e economia de até 30% nas despesas com iluminação juntamente com o pavimento simples.

Concreto Protendido 
Concreto armado que, durante sua secagem é mantido sob alta compressão com o auxílio de cabos de aço.

Concreto Projetado 
Concreto que é lançado por um jato com alta velocidade sobre uma superfície, afim de proporcionar a compactação do mesmo.
Concreto Armado 
Associação do concreto com o aço, formando uma armadura.

Consolidação
É o processo de moldagem do concreto nas fôrmas e em torno das peças embutidas com o objetivo de expulsar os bolsões de ar retidos.

Cura 
Molhagem do concreto, após o fim de pega, ou seja, o endurecimento inicial do concreto, a fim de evitar a evaporação da água necessária às reações químicas (hidratação) nas primeiras idades.

Dosagem 
Proporções dos materiais que compõem o concreto. Estas proporções são definidas experimentalmente, com o objetivo de se obter uma mistura final com características e propriedades preestabelecidas.

Fissura 
Corte superficial no concreto ou na alvenaria.

Fissuração 
São pequenas rupturas que aparecem no concreto que podem ser provocadas por atuação de cargas ou por retração devido à rápida evaporação da água.

Fluência do concreto
Fenômeno do aumento gradual de deformação com o tempo, sob tensão constante.

Forma 
Elemento montado na obra para fundir o concreto, dando formas definitivas a vigas, pilares, lajes, etc., de concreto armado, que irão compor a estrutura da construção. Em geral, são de madeira ou de metal.
Lançamento 
Modo de transporte e colocação do concreto na forma a ser concretada.

Módulo de elasticidade
É a relação entre a tensão e a deformação elástica.

Módulo de finura
Propriedade dos agregados que é calculado com os dados da análise granulométrica, pela soma das porcentagens retidas acumuladas do agregado em cada uma das peneiras de uma série especificada, sendo a soma dividida por 100.

Moldagem
Especificamente sobre concretos ou argamassas de cimento portland, refere- se a procedimento normalizado de confeccionar corpos-de-prova.

Nichos de concretagem 
Falhas de concretagem que ocasionam buracos no concreto, devido, principalmente, à falta de vibração.

Pega
Implica na solidificação da pasta plástica de cimento. O começo da solidificação chamado início de pega marca o ponto no tempo em que a pasta se torna não trabalhável.

Perda de abatimento
Pode ser definida como a perda de fluidez do concreto fresco com o passar do tempo.

Resistência do concreto à compressão 
Esforço resistido pelo concreto, estimado pela ruptura de corpos-de-prova cilíndricos em prensas especiais.

Segregação 
Mistura heterogênea. Fato que também ocorre com misturas de concreto por excesso de vibração durante o adensamento ou lançamento em alturas elevadas.

OBSTÁCULOS E RESISTÊNCIA DA ALVENARIA ESTRUTURAL

As barreiras que restam para o desenvolvimento da alvenaria estrutural, entretanto, não estão ligadas a fatores técnicos. O sistema é simples e, como em qualquer outra obra, exige alguns cuidados de projeto e execução. Existem, de fato, algumas fronteiras que não podem ser transpostas, sob a pena de deslizes técnicos ou desperdício de recursos. Não é possível, por exemplo, construir prédios de escritórios que necessitam de grandes vãos livres ou apartamentos de altíssimo padrão. 
    Os problemas são outros: ausência de tradição do sistema no meio técnico nacional, falta de normas brasileiras e número insuficiente de fornecedores de blocos em todo o território nacional. “Alguns construtores ainda têm dificuldade para se adaptar à alvenaria estrutural”, afirma o engenheiro Carlos Antonio Rizkallah, diretor da Prensil. Os blocos de silicocalcário fornecidos pela empresa, por exemplo, não são normalizados no País – um projeto nesse sentido vem se arrastando na ABNT há alguns anos. 
    Os outros tipos de bloco possuem normas, mas somente o concreto foi agraciado até hoje com um texto específico para cálculo estrutural. Cerâmica, silicocalcário e concreto celular autoclavado utilizam normas estrangeiras, como a inglesa BS- 5628. “Deveria haver uma norma geral que abordasse o projeto com todos os tipos de bloco, como acontece na Inglaterra”, defende Carlos André Fois Lanna, consultor técnico da Selecta, fabricante paulista de blocos cerâmicos. De acordo com o presidente da Comissão de Estudos de Alvenaria Estrutural da ABNT, Nelson dos Santos Gomes, apenas as normas de ensaios de paredes estruturais referentes à compressão simples ou flexocompressão e à verificação da resistência à flexão servem, hoje, para todos os tipos de bloco. 
    Outro problema é a concentração excessiva de fornecedores de blocos estruturais na Região Sudeste do País. A maioria absoluta dos fabricantes localizados por Téchne está sediada em São Paulo. A mineira Sical, que fabrica blocos de concreto celular autoclavado, é uma das exceções, embora distribua seus produtos por todo o Brasil, conforme revela Roberto Araújo Coelho. Fora de Belo Horizonte, porém, a empresa possui filial apenas na capital paulista.

Cada bloco no seu galho 
    Observe as características básicas dos quatro tipos de blocos disponíveis no mercado brasileiro para a execução de alvenaria estrutural. Mas, atenção: a opção pelo concreto. silicocalcário, cerâmica ou concreto celular autoclavado  depende das condições específicas de cada obra. Somente um estudo técnico e econômico detalhado pode garantir a certeza da boa escolha
BLOCO DE CONCRETO
    Largamente empregado no Brasil esse tipo de bloco tem a seu favor o fato de possuir vários fornecedores e de ser o único a possuir norma brasileira para cálculo de alvenaria estrutural. Possui boa resistência a compressão - o mínimo exigido pelas normas é 4.5 MPa, mas alguns fabricantes chegam a produzir blocos com mais de 16 MPa -, entretanto, é mais pesado e não possui o mesmo isolamento térmico da cerâmica, por exemplo. O recorde brasileiro no número de pavimentos para alvenaria estruturai que emprega blocos de concreto é de 24. 
BLOCO CERÂMICO
    Material mais leve que o concreto (alguns fabricantes dizem que cerca de 40%); tem a vantagem de possuir melhor isolamento térmico que o concorrente. Não alcança, porém, índices de resistência à compressão similares com a mesma geometria dos blocos. O edifício mais alto construído com blocos cerâmicos estruturais no Brasil possui oito pavimentos. 
BLOCO DE SIUCO-CALCÁRIO
    Com apenas um fornecedor no mercado nacional, os blocos estruturais de silico-calcário são bastante utilizados -na Europa, onde a execução de alvenaria não-armada é tradicional e existe uma preocupação maior com o isolamento térmico. No Brasil, são fabricados blocos vazados para alvenaria armada de 6 MPa e maciços perfurados para não-armada de 10 MPa. O máximo que alcançou por aqui um edifício que empregou blocos estruturais de silico-calcário foi 14 pavimentos. É mais pesado que o bloco cerâmico. 
BLOCO DE CONCRETO CELULAR AUTOCLAVADO
    Entre os tipos de bloco estruturais disponíveis no Brasil, é o menos empregado. Mesmo sendo maciço e, portanto, utilizado apenas em obras de alvenaria não-armada. Possui baixa densidade e é leve. A resistência à compressão do bloco de concreto celular pode chegar até 6 MPa, o que inviabiliza a execução de prédios altos. Competitivo até o quarto pavimento. Oferece bom isolamento acústico e resistência ao fogo.

ALVENARIA ESTRUTURAL - SEJA ELA EM BLOCO DE CONCRETO OU AGUILA

Cada vez mais distante do preconceito que a associava apenas às construções populares, a alvenaria estrutural ganha espaço nos canteiros de obras brasileiros.
    A volta da classe C ao mercado consumidor de imóveis e o empenho da engenharia nacional estão alavancando um sistema construtivo que parecia fadado aos conjuntos habitacionais populares. A alvenaria estrutural caiu, por fim, no gosto do meio técnico brasileiro, atraído pela redução de custos de até 30% proporcionado pelo sistema. A possibilidade de construir edifícios altos com apartamentos amplos – um edifício na zona leste de São Paulo já alcançou a marca dos 24 pavimentos e outros dois no Morumbi, zona sul, estão sendo construídos com até quatro dormitórios – tem enterrado alguns velhos preconceitos.
Construção em alvenaria estrutural com blocos de concreto
Construção em alvenaria estrutural com blocos de concreto
    O antigo chavão de que um edifício construído com alvenaria estrutural não pode possuir hall de entrada, salão de festas ou subsolos não se sustenta mais. Na zona oeste de São Paulo, a construtora JHS está construindo um prédio residencial de 18 pavimentos-tipo e cobertura, térreo com 6 m de pé-direito e dois subsolos. A solução para viabilizar a alvenaria estrutural foi simples: executar uma laje de transição de concreto no primeiro pavimento, capaz de absorver as cargas das paredes portantes e distribuí-las por pilares até as fundações. Em resumo: do primeiro andar para baixo, trata-se de umaobra “normal”; a alvenaria estrutural sobe apenas a partir da laje de transição. 
    Uma das características interessantes do edifício de 11,6 mil m2 de área construída, cuja entrega está prevista para fevereiro de 99, são os esforços de vento absorvidos pelas paredes portantes. “A influência do vento na estrutura é quase igual à da carga vertical, por causa da altura e esbeltez do prédio”, explica o calculista responsável pelo projeto, César Pereira Lopes. O índice de esbeltez do edifício, que terá dez apartamentos de 42 m2 por andar, é 1:7. Ou seja, a largura do prédio será sete vezes menor que a altura total.
Economia 
    Uma das medidas de economia tomadas pela JHS para viabilizar o empreendimento foi empregar blocos de concreto com diversas resistências à compressão, de acordo com a faixa de andar executada. Da primeira fiada até o quinto pavimento, foram especificados blocos de 14 MPa. A resistência dos blocos cai à medida que sobem os andares, culminando com 6 MPa entre o 15o pavimento e a cobertura. “Não é preciso usar o mesmo tipo de bloco em todo o edifício”, afirma Carlos Alberto Tauil, gerente técnico comercial da Glasser, fabricante paulista que está fornecendo os blocos de concreto para a obra.
    Solução muito semelhante foi dada pelo engenheiro calculista Wagner de Carvalho a duas torres, também de 18 andares, em Campinas-SP. Nessa obra, a Construtora Guidotti, de Piracicaba-SP, também adota a laje de transição sobre dois subsolos e o térreo, a partir do qual a alvenaria sobe com blocos de diferentes resistências à compressão: parte de 12 MPa entre o térreo e o sexto andar, reduzindo 2 MPa a cada lance de três pavimentos; os três últimos têm blocos de 4,5 MPa, todos eles fornecidos pela Tatu, de Limeira- P. A obra incorpora ainda outras medidas de racionalização, como sacadas, escadas e lajes, todas pré-moldadas no canteiro e içadas por grua.
    Destinada ao consumidor de classe média alta, a obra de Campinas – com piscina, sauna e quadras esportivas – reforça a tese de que a alvenaria estrutural vem se “assentando” em imóveis mais nobres. O engenheiro Rogério Durante, do Departamento Técnico da Tatu, confirma a demanda crescente. Segundo ele, 60% da produção de blocos da empresa são estruturais.
    Há casos, porém, em que a economia cede lugar à plena garantia de segurança, quando há o risco de uma eventual troca de blocos na obra. É o caso de um edifício residencial de 17 andares que está sendo erguido em São Bernardo do Campo-SP. Como existem outros prédios da Construtora Apolo em execução no terreno e os paletes são recebidos no mesmo local, a probabilidade de um operário utilizar o bloco errado aumenta muito. Por esse motivo, a construtora optou por blocos de concreto de 14 MPa para toda a edificação, que terá quatro apartamentos de 145 m2 por andar. Projetado pelo calculista José Luís Pereira, o prédio deve ser entregue em junho.
    É importante salientar que a utilização de blocos com diferentes resistências é apenas uma entre várias formas de economizar com a alvenaria estrutural. Os maiores ganhos do sistema estão relacionados com a racionalização oferecida ao construtor. Se a obra empregar, por exemplo, pré-moldados de concreto (lajes, escadas e vergas) em composição com a alvenaria, a madeira e os carpinteiros podem ser dispensados do canteiro. Como os blocos vazados permitem a passagem das tubulações elétricas e hidráulicas, também não há necessidade de quebrar paredes. A somatória disso termina em redução de desperdício e economia no uso de fôrmas e concreto.

Prédio  em alvenaria estrutural
Sem armadura 
    As opções, porém, não se limitam às paredes portantes “recheadas” de graute e ferragem. Apesar de possuir alguns críticos, a alvenaria não-armada (que contém somente armadura de amarração, desconsiderada na absorção dos esforços) vem demonstrando um bom potencial técnico e econômico. Prova disso é um prédio de oito pavimentos da RAS que está em fase final de construção no Jabaquara, zona sul de São Paulo. Com térreo e subsolo, o edifício possui uma laje de transição no primeiro pavimento e emprega blocos de silicocalcário de 10 MPa. 
    “O controle em uma obra de alvenaria não-armada é mais fácil”, afirma o calculista Caio Frascino Cassaro, da Program Engenharia, que projetou o prédio. Como não se utiliza graute ou armadura nos blocos, a atenção praticamente se resume à qualidade da argamassa e ao prumo da alvenaria. O sistema, no entanto, é mais limitado. Nesse tipo de obra não são permitidas tensões de tração, que exigiriam armadura. Prédios muito altos, sujeitos a forte ação do vento, são, portanto, inexeqüíveis.

sábado, 18 de setembro de 2010

CARTA DE CRÉDITO CAIXA FGTS - INDIVIDUAL

Financiamento de até 100% do valor do imóvel, com até 30 anos para pagar. Parece sonho, mas é verdade

A Carta de Crédito FGTS é uma linha de financiamento que utiliza recursos do FGTS, oferecendo subsídio uma única vez, para ajudar você a comprar a sua casa nova. Agora mais atrativa, conjugada ao Programa Minha Casa Minha Vida-PMCMV que tem parceria da União para concessão de subsídio
Se você tem renda familiar de até R$ 4.900,00 e quer comprar um imóvel novo com habite-se expedido a partir de 26 de março de 2009, e ainda não habitado, poderá enquadrar-se no Programa Minha Casa, Minha Vida-PMCMV e obter as vantagens que ele oferece.
Faça uma simulação e veja se a sua proposta se enquadra no PMCMVSimulador.

Limite de renda familiar

  • De R$ 465,00 a R$ 4.900,00 - para financiamento de imóveis situados nos municípios integrantes das regiões metropolitanas dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, do Distrito Federal e Região do Entorno - RIDE/DF, nos municípios com população igual ou superior a quinhentos mil habitantes, e demais capitais estaduais e seus municípios limítrofes, que apresentem continuidade e integração territorias de suas áreas urbanas.
  • De R$ 465,00 a R$ 3.900,00 - demais municípios
O encargo mensal não pode ser superior a 30% da renda familiar mensal bruta e ao resultado da análise de risco e apuração da capacidade de pagamento do cliente, efetuada pela CAIXA.

Limite de valor do imóvel

  • Até R$ 130.000,00 - para Distrito Federal, capitais estaduais, municípios integrantes das regiões metropolitanas dos estados de SP e RJ e municípios com população igual ou superior a 1 milhão de habitantes;
  • Até R$ 100.000,00 - para os municípios com população igual ou superior a 250 mil habitantes, municípios do Entorno do Distrito Federal - RIDE/DF e demais regiões metropolitanas;
  • Até R$ 80.000,00 - para demais municípios.
O valor do imóvel corresponde ao valor venal, que é o maior dos valores entre a venda e a compra e a avaliação total do imóvel, considerado pronto pela CAIXA.

Limite de financiamento

Para definição  do  valor  de  financiamento são observadas  a capacidade de pagamento do proponente  na  análise de  risco de crédito e a quota de financiamento definida para a operação.

Quota de financiamento:

A quota é definida em função do prazo de amortização:
  • Até 240 meses - até 100%
  • De 241 a 300 meses - até 90%
  • De 301 a 360 meses - até 80%

Prazos de amortização e taxa de juros

  • Mínimo  de  120 meses  e  máximo  de  360  meses em função da renda familiar bruta.
  • A  taxa  de  juros  é  reduzida em  0,5%  para você que tem três anos de trabalho em uma ou mais empresas, sob o regime do FGTS. Esse período pode ser consecutivo ou não

Renda familiar bruta
Taxa de juros a.a
Prazo máximo em meses
 Efetiva 
Nominal 
Garantia Alienação Fiduciária
Garantia Hipoteca
De R$465,00 a  R$2.325,00
5,12%
5%
300
204
De R$ 2.325,01 a  R$2.790,00
6,17%
6%
300
204
De R$2.790,01 a R$4.900,00
 8,47%
8,16%
360
204

Sistema de amortização

Sistema de Amortização Constante (SAC).

Bndes libera mais R$ 50 milhões para investir em estradas potiguares



O secretário de Planejamento do Rio Grande do Norte, Nelson Tavares, esteve, na quarta-feira, 15, na sede do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), no Rio de Janeiro, para tratar de investimentos previstos para o Estado.

Acompanhado do chefe do Gabinete Civil, Leopoldo Rosado, Tavares foi recebido pelo presidente do banco, Luciano Coutinho.
A partir do encontro ficou acordado que, tão logo o Estado preste contas dos primeiros R$ 50 milhões gastos do total de R$ 125 milhões emprestados pelo banco oficial no início deste ano para o Rio Grande doNorte, outros R$ 50 milhões serão liberados para serem aplicados em obras estruturantes no território potiguar.
Segundo o secretário potiguar, a prestação de contas deverá ocorrer na próxima semana, garantindo a liberação da nova parcela de recursos.
"Devemos apresentar a prestação completa de contas até segunda ou terça-feira da próxima semana (20 ou 21 de setembro). Depois disso, acredito que até sexta-feira os outros R$ 50 milhões estarão liberados", afirma o secretário Nelson Tavares.

Esta nova leva de recursos será aplicada em obras de restauração e implantação de estradas em praticamente todas as regiões do Estado, incluindo as estradas que ligam Santa Cruz a São Bento do Trairi e Santa Cruz a Japi; Baraúna a Mossoró; a estrada que liga a BR-101 à Baía Formosa e diversas estradas que ligam a BR-101 a praias do Litoral Norte.

No decorrer dos últimos anos, o Governo do Estado fez o maior investimento em estradas de todos os tempos.
Foram estruturados mais de 1.500 quilômetros que atendem todas as regiões geográficas do Rio Grande do Norte.
Infraestrutura sempre foi uma de nossas prioridades", afirma o governador Iberê Ferreira para justificar a aplicação do grande volume de recursos neste setor.
Atualmente o RN tem projetos em andamento em diversas microrregiões contemplando a ligação de cidades, regiões e até mesmo estados.  

Fonte: O mossoroense

Construtora Nova Geração em concorrência na cidade de Macaiba e desclassificada por descumprir EDITAL DE LICITAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÍBA
PROCESSO LICITATORIO Nº 111/2010
MODALIDADE – TOMADA DE PREÇO
A Comissão de Licitação do Município de Macaíba/RN, no uso de suas atribuições legais, torna público o Julgamento de Propostas da licitação acima citada, por ordem de preços, conforme segue: Construtora NOVA GERAÇÃO Ltda. (R$ 292.899,39): Desclassificada pelo descumprimento ao item 02, subitem 2.4.2 e 2.4.3 do Edital; COLONIAL Construção Civil Ltda. (R$ 292.979,48): Desclassificada pelo descumprimento ao item 02, subitem 2.4.7 do Edital; GASPAR Serviços e Construções Ltda. (R$ 314.714,23): Classificada; FLAGUE Construções Ltda. (R$ 319.219,98): Classificada; THERRA Incorporações e Construções Ltda. (R$ 322.921,37): Classificada. Os autos estão com vista franqueada. Macaíba/RN, 17/09/2010. Edílson Medeiros César de Paiva Júnior – Presidente da CPL.

Noticia da Cidade de Pendências/Rn

PREFEITURA MUNICIPAL DE PENDÊNCIAS
EXTRATO DE CONTRATO DE LICITAÇÃO TP Nº 012/2010 CONTRATANTE: Prefeitura Municipal de Pendência/RN - CONTRATADA: AZIMUT CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS TOPOGRAFICOS LTDA. OBJETO: Contratação de empresa de consultoria para suporte a fiscalização e elaboração de projetos da secretaria de obras e serviços públicos do município de Pendências/RN. Com dotação orçamentária – OGM -  Unidade Orçamentária: 02.007 – Secretaria de Obras e Serviços Públicos - Projeto Atividade: 2.057 – Manutenção Sec. Serv. Urbanos, Obras e Rodovias - Elemento de Despesas: 33.90.39.00 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa. No valor global de R$ 55.500,00(Cinqüenta e cinco mil e quinhentos). DATA: 17/09/2010. ASSINATURA:IVAN DE SOUZA PADILHA – PREFEITO MUNICIPAL / AZIMUT CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS TOPOGRAFICOS LTDA.


PREFEITURA MUNICIPAL DE PENDÊNCIAS
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO
HOMOLOGAÇÃO E ADJUDICAÇÃO – Legislação aplicada – Art. 38, VII, combinado com o Art. 43, VI, ambos da Lei nº 8.666/93 de 21.06.93, atualizada pela Lei nº 8.883/94 de 08.06.94 - Modalidade – TOMADA DE PREÇOS Nº 012/2010 OBJETO - Contratação de empresa de consultoria para suporte a fiscalização e elaboração de projetos da secretaria de obras e serviços públicos do município de Pendências/RN. HOMOLOGO o processo sob referência e, em conseqüência, ADJUDICO o objeto respectivo ao licitante para o qual sagrou-se vencedora a empresa:AZIMUT CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS LTDA – CNPJ 03.580.471/0001-04.174.475/0001-06 – com sede Rua João XXIII, 343 – A – São João – Assu/RN – com a menor proposta no valor global de R$ 55.500,00(Cinqüenta e cinco mil e quinhentos reais). Em, 16 de setembro de 2010 –  Ivan de Souza Padilha – Prefeito Municipal.

Colaborador

Construtora BIENA é Advertida e Prefeito cancela contrato de pavimentação do Bairro Vertentes

Depois de uma ADVERTÊNCIA á  BIÊNA Construções e Empreendimentos Ltda. O Prefeito Municipal do Assu, DR. Ivan Lopes JR, veio através do Diário Oficial do Município do dia 16 de Setembro de 2010, determinou o cancelamento do contrato de que e Empresa de Pavimentação e Drenagem da Rua José Tavares no Bairro Vertentes com Paralelepípedo e rejunte com emulsão asfáltica (RRC2) Bripar.
Ficando desde já a Empresa Impedida de participar de processos Licitatórios deflagados pela Prefeitura do Assu. Quando não possuir condições Técnicas e Financeiras para executar, na integra, as obrigações estabelecidas nos Editais e condições Administrativos. Conforme D.O. do Assu de Quinta Feira de 16 de setembro de 2010.       

Escola no Campo - Unidade do Palheiros II

Tem continuação em ritimo acelerado a Construção da escola Rural na Comunidade de Palheiros II, Tendo como Empresa Construtora COVALE, de propriedade do Sr. Leonidas Neto.
   Hoje as obras estão em fase de Laje.
Essa escola e um projeto modelo do Governo Federal "MEC" indo beneficiar estudantes daquela Região, escola essa dotada de 4 salas de aulas, biblioteca, Sala de informatica, Pátio Coberto, Centro administrativo, Cozinha industrial, Banheiros coletivos e passarelas de acessos a todos os blocos com cobertura.